Chamo-me Glaucimeire, tenho 43 anos, sou casada e tenho duas filhas uma de 18 e outra de 21. Trabalho de serviços gerais em uma escola da prefeitura sou uma terceirizada, acho que vou começar a escrever, pois, é mais uma forma de desabafar... Soltar um pouco das minhas frustrações e decepções e até para tentar entender o que está se passando comigo.
Fazia artesanato, ajudava as pessoas que precisava de motivação para estarem vivas, eu sempre trabalhei como voluntaria pra idosos, adolescentes com meus artesanatos.. Sabe, eu sinto uma realização muito grande ao ver as pessoas fazendo as coisas que eu ensinava, é muito gratificante. Bem, dia 08 de abril muita coisa na minha vida mudou, o engraçado e irônico é que no dia 05 de abril sai do trabalho desejando uma " Feliz Páscoa " pra todo mundo e dizendo até segunda-feira, só que o meu destino já estava traçado... Como falei 08 de abril, em um domingo, minha filha mais velha ia ao shopping com uma colega, onde eu moro é um pouco esquisito pra parada da topic que ela ia pegar, então fui falar com o meu marido pois ele estava se recuperando de uma dengue, falei que ia deixar as meninas na topic - Ele segurou minha mão e pediu que eu não fosse pois ele quem iria deixar, ele estava com um mal sentimento, então falei que ele não se preocupasse pois eu viria logo que a mãe da colega de minha filha iria também e então fomos. Deixamos as meninas na topic e viemos pra casa, a rua que eu moro não é tão larga mas também não é tão estreita, era um Domingo calmo, todas as pessoas em suas casas - Minha colega subiu na calçada e quando foi minha vez apareceu uma moto do nada! Quando me dei conta já estava no chão, minha colega ficou desesperada ao me ver no chão... Eu fiquei chorando e gritando pelo o meu marido, o cara da moto olhando pra mim fixamente, foi quando as pessoas começaram a sair de suas casas e foram me socorrer, ligaram pra uma ambulância só que não tinha ambulância disponível, eu fiquei muito tempo com minha perna exposta e foi quando minha filha mais nova ligou pra casa da minha sogra e meus cunhados me levaram para o hospital Antonio prudente do plano HAPVIDA, quando cheguei lá fui direto pra emergência de traumatologia, a atendente me encaminhou pro cirurgião pra sala de pequenas cirurgia. Quando o médico cirurgião viu o grande pedaço que eu perdi ele falou pra enfermeira, isso era para ir ao centro cirugico mas só deram pontos em minha perna, como se eu fosse uma boneca de pano foi assim que me senti! Ele passou uma injeção pra dor, passou duas injeção antitetânicas e me mandou pra casa. Fiquei de cama por uns dez dias, tirei os pontos de duas vezes e fiquei quinze dias de atestado médico, meu cunhado foi pedir para um médico do INS vim aqui em casa, meu Deus, o médico era um monstro de ignorância e quase engole a minha filha mais nova, pois estava com raiva por que a minha casa era longe e que ele não tinha idade pra tá em um carro dirigindo. Meu Deus! Eu nem imaginava que as humilhações estavam só começando, ele me deu três meses de licença.
Fazia artesanato, ajudava as pessoas que precisava de motivação para estarem vivas, eu sempre trabalhei como voluntaria pra idosos, adolescentes com meus artesanatos.. Sabe, eu sinto uma realização muito grande ao ver as pessoas fazendo as coisas que eu ensinava, é muito gratificante. Bem, dia 08 de abril muita coisa na minha vida mudou, o engraçado e irônico é que no dia 05 de abril sai do trabalho desejando uma " Feliz Páscoa " pra todo mundo e dizendo até segunda-feira, só que o meu destino já estava traçado... Como falei 08 de abril, em um domingo, minha filha mais velha ia ao shopping com uma colega, onde eu moro é um pouco esquisito pra parada da topic que ela ia pegar, então fui falar com o meu marido pois ele estava se recuperando de uma dengue, falei que ia deixar as meninas na topic - Ele segurou minha mão e pediu que eu não fosse pois ele quem iria deixar, ele estava com um mal sentimento, então falei que ele não se preocupasse pois eu viria logo que a mãe da colega de minha filha iria também e então fomos. Deixamos as meninas na topic e viemos pra casa, a rua que eu moro não é tão larga mas também não é tão estreita, era um Domingo calmo, todas as pessoas em suas casas - Minha colega subiu na calçada e quando foi minha vez apareceu uma moto do nada! Quando me dei conta já estava no chão, minha colega ficou desesperada ao me ver no chão... Eu fiquei chorando e gritando pelo o meu marido, o cara da moto olhando pra mim fixamente, foi quando as pessoas começaram a sair de suas casas e foram me socorrer, ligaram pra uma ambulância só que não tinha ambulância disponível, eu fiquei muito tempo com minha perna exposta e foi quando minha filha mais nova ligou pra casa da minha sogra e meus cunhados me levaram para o hospital Antonio prudente do plano HAPVIDA, quando cheguei lá fui direto pra emergência de traumatologia, a atendente me encaminhou pro cirurgião pra sala de pequenas cirurgia. Quando o médico cirurgião viu o grande pedaço que eu perdi ele falou pra enfermeira, isso era para ir ao centro cirugico mas só deram pontos em minha perna, como se eu fosse uma boneca de pano foi assim que me senti! Ele passou uma injeção pra dor, passou duas injeção antitetânicas e me mandou pra casa. Fiquei de cama por uns dez dias, tirei os pontos de duas vezes e fiquei quinze dias de atestado médico, meu cunhado foi pedir para um médico do INS vim aqui em casa, meu Deus, o médico era um monstro de ignorância e quase engole a minha filha mais nova, pois estava com raiva por que a minha casa era longe e que ele não tinha idade pra tá em um carro dirigindo. Meu Deus! Eu nem imaginava que as humilhações estavam só começando, ele me deu três meses de licença.
